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Piloto de Petrópolis vai representar o Serrano na Fórmula Vee

Piloto de Petrópolis vai representar o Serrano na Fórmula Vee

Antonio Carlos Vieira de Souza passa a competir nas provas da FVee 
com o apoio do clube da sua cidade natal, onde foi jogador de futebol na infância.


 Na imagem acima, o piloto Antonio Carlos Vieira de Souza junto ao seu carro com a pintura do Serrano Football Club
(crédito da imagem: Marcos Batista/Velocidade em Foco) 

 

Dos gramados para as pistas de corrida. O Serrano Football Club passa a contar com um piloto em provas da Fórmula Vee, uma das mais tradicionais categorias do automobilismo brasileiro. O petropolitano Antonio Carlos Vieira de Souza, que corre na FVee desde 2018, vai representar o clube oficialmente.

Me sinto muito orgulhoso e honrado por poder levar as cores e o escudo do Leão da Serra pela primeira vez no automobilismo”, diz Antonio Carlos, que fará a sua estreia com o carro do Serrano neste sábado, na disputa da segunda etapa da Copa ECPA F/Promo Racing em Piracicaba, no interior paulista.

 

O piloto Antonio Carlos Vieira de Souza em seu monoposto FVee com as cores do Serrano Football Club.
(crédito das imagens deste artigo: Fernando Santos/Divulgação FVee).

 

Este será ainda um momento para relembrar a relação histórica do piloto com o clube. “Na minha infância, eu fui zagueiro nas categorias de base do Serrano, no dente-de-leite e no infanto-juvenil”, afirma Antonio Carlos, hoje com 63 anos. “Em seguida, passei a me dedicar às corridas de kart e de carro, onde estou até hoje.

O piloto está entusiasmado com a atual fase de reconstrução do Serrano. “É muito importante ver o nosso clube novamente forte. Afinal, é um dos mais tradicionais do Rio, com uma linda história, títulos, vitórias marcantes como aquela contra o Flamengo, em 1980, com o famoso gol do Anapolina. E muita gente talvez não saiba, mas o Garrincha começou jogando aqui, antes de ir para o Botafogo. São muitos motivos para nos orgulharmos do Serrano.

O petropolitano começou a competir em provas de Opala no Campeonato Carioca, nos anos 1970. E sem a autorização do pai. Por isso, hoje ele usa um capacete estilizado como o do Corredor X, do famoso desenho animado Speed Racer. O Corredor X era irmão do personagem principal, e corria de forma anônima, também às escondidas do pai.

 

 

O piloto petropolitano Antonio Carlos Veira de Souza com o seu capacete estilizado como o Corredor X do famoso desenho animado Speed Racer.
Na sequência, Antonio Carlos Vieira de Souza ao lado de Wilsinho Fittipaldi, no box da Fórmula Vee, em Interlagos.

(crédito das imagens: Fernando Santos/Divulgação FVee).

 

Histórico passa pela ferrovia

A história do piloto com a cidade onde nasceu é ainda mais antiga. Seu bisavô, Rafael D’Amico, foi um dos milhares de imigrantes italianos que chegaram ao país no início do século 20 para trabalharem na ferrovia Imperatriz Leopoldina.

Ele trabalhou durante muitos anos na ferrovia, apaixonou-se pela cidade onde decidiu morar e deu início à nossa família”, conta Antonio Carlos, que é arquiteto e passou a competir na FVee em 2018, nas provas do Campeonato Paulista, em Interlagos.

É uma categoria muito tradicional e com uma história muito rica. Além disso, mantém suas características originais, com carros de baixo custo e muita competitividade”, diz o petropolitano. No ano passado, ele terminou em terceiro lugar no Campeonato Paulista Máster, disputado em Interlagos.

Este ano, o piloto correu em Interlagos, em fevereiro, mas logo em seguida as provas foram suspensas em razão da pandemia do novo coronavírus. Ele voltou a competir em agosto, na Copa ECPA F/Promo Racing, em Piracicaba (SP), que terá a segunda etapa neste sábado.

 

Alguns dos diversos troféus conquistados por Antonio Carlos Vieira de Souza.
(crédito das imagens deste artigo: Fernando Santos/Divulgação FVee).

 

 

 

Escola de campeões

A FVee chegou ao Brasil em 1967. Entre os grandes nomes que passaram pela categoria estão os irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi Júnior, José Carlos Pace, Nelson Piquet (na Super-V) e Ingo Hoffmann, além do austríaco Niki Lauda e do finlandês Keke Rosberg.

Wilsinho foi um dos primeiros a construir carros de FVee no Brasil e hoje está de volta à categoria, como consultor-técnico e instrutor de jovens pilotos. “É uma enorme satisfação participar de provas ao lado do Wilsinho, sem dúvida um dos maiores nomes do automobilismo nacional”, afirma Antonio Carlos.

Atualmente, a FVee reúne pilotos de todas as idades. Além dos mais experientes, como o petropolitano Antonio Carlos, a categoria é reconhecida como a principal porta de entrada no automobilismo para jovens que saem do kart e querem iniciar a carreira nas pistas. Os carros são movidos a motor VW Fox 1.6, com câmbios de quatro ou cinco marchas, pneus de rua (os mesmos de veículos de passeio) e chegam a atingir 208 km/h em Interlagos.

 

Saiba mais e Participe!

Para saber como participar das competições da Fórmula Vee Brazil, escreva para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

(crédito das imagens deste artigo: Fernando Santos/Divulgação FVee).

 

 

 


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